O maior produtor de aço em Angola está instalado no Pólo Industrial de Viana. Este ano aumenta a produção e o número de países a exportar o aço angolano.

A fabrimetal passa a produzir em plena capacidade instalada, de 12 toneladas por mês, reduzida desde 2020 até Março deste ano para 65% devido à pandemia da covid-19.

Segundo o director-geral, Luís Diogo, o aumento da produção, fruto da instalação de uma rede própria de energia eléctrica, permitirá atender a necessidade do mercado e as solicitações externas.

“O mercado nacional é a nossa primeira opção. Mas, não o temos como única opção, desde 2016 começamos a exportar, continuamos a fazer até hoje”, afirma.

Acrescenta, a exportação situa-se entre as 1.500 a 2 mil toneladas por mês. O principal destino é a República Democrática do Congo, Mali, Senegal e Gana, projecta estender a mais três países africanos, entre os quais Moçambique.

“Neste momento estamos a tentar abrir outros canais de venda, nomadamente, para a Namíbia, devido à localização é fácil colocarmos o produto, e, também a Zâmbia,” avança.

Em termos de matéria-prima a Fabrimetal é alimentada pelo mercado nacional. Em média adquire à volta de 400 a 450 toneladas de sucata por dia. Os trabalhos são assegurados por 560 funcionários nacionais e 111 estrangeiros.

“Estamos comprometidos com Angola. Apostamos na qualidade porque, efectivamente, a empresa a partir de 2015 teve uma trajectória completamente diferente, procuramos nos preparar para absorver a procura interna,” garante.

Com vista a reduzir a contaminação do ambiente a fábrica montou um novo sistema de fumo, fez a plantação de árvores no perímetro onde está localizada. Além disso, tem feito campanha de sensibilização contra à covid-19 e de recolha de lixo. Dentro da sua responsabilidade social fez a reconstrução da escola 5107, localizada no Kapalanga, bem como apoiou a administração municipal de Viana com mascaras e álcool em gel.